segunda-feira, 18 de junho de 2012

Os sete sapatos sujos - Mia Couto

montagens sobre a obra literária e opinião de um escritor moçambicano



Integrante do Grupo responsável pela pesquisa : João Luis Martins da Silva

Divisão do Sudão afeta desenvolvimento econômico de ambos os lados

Divisão do Sudão afeta desenvolvimento econômico de ambos os lados

Uma região depende economicamente da outra: o sul tem as maiores reservas de petróleo, enquanto o norte concentra refinarias, gasodutos e portos. Uma guerra pode começar, caso não haja acordo sobre divisão de riquezas.
Futuro econômico do sul do Sudão deve ser mais promissor
A separação do sul do Sudão trará amplas consequências para o futuro da economia de todo o Sudão. Afinal, o norte e o sul ainda são interdependentes economicamente. A maior reserva de petróleo está no sul, por outro lado, é o norte que abriga as refinarias, o gasoduto e o porto para escoar o produto.
Com a independência do sul, que abriga em seu solo 70% do petróleo, o norte teme perder a receita proveniente da exploração da matéria-prima. Esse dinheiro representa atualmente a metade do orçamento do Sudão e até 90% da entrada de divisas estrangeiras através da exportação.
Por enquanto, ainda vigora o acordo de paz assinado entre o norte e o sul depois do fim da guerra civil. O acordo estipula que cada uma das regiões tem direito à metade dos ganhos provenientes da exploração do petróleo.
Para Abda Al Mahdi, diretora da empresa de consultoria Unicons, em Cartum, e ex-ministra sudanesa das Finanças, ambos os lados continuam interessados numa divisão amigável das receitas – o norte precisa do petróleo, e o sul da infraestrutura. A construção de um gasoduto alternativo passando pelo Quênia sairia muito caro para o sul, e levaria pelo menos três anos até ser concluído.
Por esses motivos, Al Mahdi defende que "um tratado de divisão dos rendimentos depois da separação é imprescindível. E, caso isso não seja possível, seria uma alternativa ruim, pois poderia levar a uma guerra."
Perda para o norte
Apesar das declarações do presidente sudanês, Omar Al Bashir, ainda é incerto se a separação entre norte e sul ocorrerá de forma pacífica. Somente no fim de 2005 chegou ao fim uma guerra civil que durou 20 anos e deixou aproximadamente dois milhões de mortos.

Separação deixa Omar Al Bashir em situação delicada
No entanto, uma separação pacífica também é vista de forma negativa no norte. Adel Abdelaziz, especialista do Centro Internacional de Estudos Africanos, em Cartum, acredita que, sob uma perspectiva econômica, a separação traz certamente desvantagens, porque "um quarto da área do Sudão é separada, juntamente com todos os seus recursos naturais, os já descobertos e os ainda desconhecidos. Isso significa também uma redução da população em cerca de 25%, o que representa um importante potencial de força de trabalho."
Entre 1999 e 2008, segundo dados do Banco Mundial, a economia sudanesa cresceu significativamente – em parte devido à crescente indústria do petróleo. Apesar disso, as duas partes do Sudão estão diante de grandes desafios, argumenta Al Mahdi.
A dependência do petróleo e o abandono do setor agrícola fizeram com que os jovens não encontrassem mais trabalho no campo, estimulando a migração para grandes cidades, como Cartum, explica.
Preparo para o futuro
Por esse motivo, o governo em Cartum quer, nos próximos anos, incentivar a produção agrícola. Após a construção da polêmica barragem de Merowe, estão planejadas a edificação de novas represas. As águas represadas do Nilo poderiam transformar grandes áreas de solo seco em terras cultiváveis.
Muitos investidores estrangeiros já manifestaram interesse. Adel Abdelaziz menciona a cooperação estratégica com o Kuwait, que teria se comprometido recentemente a investir 4 bilhões de dólares no leste do Sudão.
Ainda segundo Abdelaziz, os governos da China e Brasil também estão interessados em cooperações semelhantes. Esses países demonstram confiar no governo do sul do Sudão, especialmente em sua capacidade de garantir, futuramente, um ambiente seguro para os investimentos, diz o especialista.
No entanto, de uma maneira geral, a confiança no futuro ainda é tímida frente às consequências da separação. Por isso, a libra sudanesa se desvalorizou fortemente no contexto do referendo. O fato repercutiu de forma negativa entre os investidores, diz John Ashworth, observador de longa data do Sudão.
Segundo Ashworth, o norte do Sudão não é atraente para investimentos, "porque o governo conduz um regime autoritário". E há também o aspecto financeiro: a dívida externa, no final de 2009, chegou a 35,7 bilhões de dólares, ou seja, dois terços do Produto Interno Bruto. Desde meados dos anos de 1980, o Sudão não tem mais honrado a antiga dívida e, nos últimos anos, adquiriu novos empréstimos da China, Índia e países do Golfo.
Chance de desenvolvimento

Construção da hidrelétrica Merowe, no norte do Sudão, foi polêmica
Ao contrário do governo em Cartum, o sul do Sudão tem pouco a perder, já que a região também foi bastante negligenciada no passado. O sul ainda sofre com os efeitos da guerra civil: quase não há ruas asfaltadas, as escolas e hospitais estão em más condições, a infraestrutura é precária e falta mão-de-obra qualificada.
Ainda assim, Manfred van Eckart, da Sociedade Alemã de Cooperação Internacional (GIZ), acredita que o sul do Sudão possui condições favoráveis. "O sul do Sudão dispõe de muita matéria-prima e, além do petróleo, existem muitas reservas minerais ainda desconhecidas."
Além disso, há um grande potencial agrícola. Portanto, não há obstáculos para o desenvolvimento do sul do Sudão, desde que o novo país invista sua receita com responsabilidade e com vista ao progresso.
Através do apoio dos Estados Unidos, o primeiro passo para a independência foi bem-sucedido: a criação de uma instituição financeira para o sul do Sudão. O Banco de Juba tem agora seu próprio código bancário internacional. Isso possibilita que investidores estrangeiros efetuem transações financeiras no sul do Sudão, sem ter que passar pelos bancos de Cartum.
Apesar de a separação trazer desvantagens para o norte, há também vozes otimistas. Para o especialista Adel Abdelaziz, a divisão também pode ser uma chance para os dois países utilizarem melhor as suas riquezas – sozinhos ou como parceiros econômicos.
Autora: Lina Hoffmann (np)


Integrante do Grupo responsável pela pesquisa : João Luis Martins da Silva

Sudão do Sul se torna o mais novo país do mundo

Sudão do Sul se torna o mais novo país do mundo

Atualizado em 8 de julho, 2011 - 18:52 (Brasília) 21:52 GMT
Mulher comemora nas ruas de Juba a independência do Sudão do Sul. AFP
O Sudão do Sul discute se cria uma nova cidade para ser a capital, que por ora é Juba
O Sudão do Sul se tornou oficialmente às 18h01 desta sexta-feira (hora de Brasília, 0h01 de sábado, hora local) o mais novo país do mundo, ao oficializar sua independência do restante do Sudão.
Nas ruas da capital do país, Juba, centenas de pessoas comemoraram a mudança logo após o horário oficial da separação do norte.
Segundo o enviado da BBC a Juba Will Ross, às vésperas do nascimento do país as rádios tocaram sem parar o hino nacional sul-sudanês, composto por estudantes locais.

O país nasce a partir de um acordo de paz firmado em 2005, após 12 anos de uma guerra civil que deixou 1,5 milhão de mortos. Em janeiro, 99% dos eleitores do Sudão do Sul votaram a favor da separação da região, predominantemente cristã e animista, em relação ao norte, governado a partir de Cartum, onde a população é em sua maioria muçulmana e de origem árabe.
Nesta sexta-feira, o governo do presidente sudanês, Omar Bashir, reconheceu formalmente a independência da parte sul de seu país. Ele estará em Juba, no sábado para a festa, assim como o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, que será recepcionado pelo presidente interino do Sudão do Sul, Salva Kiir Mayardit.
Apesar de possuir grandes reservas de petróleo, o Sudão do Sul nasce como um dos países mais pobres do mundo, com a maior taxa de mortalidade materna, a maioria das crianças fora da escola e um índice de analfabetismo que chega em 84% entre as mulheres.
Embora não haja estatísticas oficiais, a ONU estima que a população do país varie entre 7,5 e 9,5 milhões. O Sudão do Sul também nasce sendo um dos maiores do continente, superando as áreas de Quênia, Uganda e Ruanda somadas.
Crianças em Juba, no Sudão do Sul. Getty
Após comemorar a independência, o Sudão do Sul terá de resolver a questão da fonteira com o norte
Abyei e Kordofan
A independência está sendo celebrada sem que as fronteiras entre o sul e o norte já estejam completamente definidas. Um foco de tensão é o debate sobre quem ficará a região de Abyei, rica em petróleo.
Em maio, forças do Sudão do Norte entraram em Abyei. Os conflitos forçaram 170 mil pessoas a deixarem suas casas, para fugir da violência.
O acordo de 2005 previa um referendo para os moradores da área decidirem se ficariam com o norte ou o sul, mas por causa da tensão a votação ainda não ocorreu.
Antecipando-se a uma eventual retomada da guerra civil, o Conselho de Segurança da ONU aprovou, também em maio, o envio de uma missão de paz com 7 mil militares para a área, a maioria da Etiópia.
A separação também acendeu os ânimos na região de Kordofan do Sul, que está sob controle do governo de Cartum.
Povoada por minorias étnicas sem ligação com a população árabe do norte, a região quer se juntar ao novo país. Confrontos na região já provocaram o deslocamento de 60 mil moradores.
Petróleo, selos e capital
A questão do petróleo é uma das questões mais sensíveis na divisão do Sudão.
A maior parte das reservas fica no sul, mas quase toda a infraestrutura para refino e transporte fica no norte. Por enquanto, a receita é dividida meio a meio.
Além de discutir uma nova divisão nos lucros, o sul e o norte também têm de dividir a dívida pública do Sudão.
A nacionalidade dos sul-sudaneses que vivem no norte é outro problema. O governo de Cartum já revogou a cidadania destas pessoas, que agora migram em massa para a antiga terra natal, para se tornarem cidadãos do mais novo país do mundo.
Mas as delicadas questão envolvendo o norte não são os únicos problemas que o Sudão do Sul está tendo que enfrentar.
O país ainda discute, por exemplo, quem irá estampar as notas da futura nova moeda, o design dos selos e até qual será a capital – Juba ou uma nova cidade a ser construída, que pode até ter o formato de animais ou frutas africanas.
O nascimento do país também provocou mudanças na ONU, onde engenheiros discutem se incluem mais uma cadeira no já apertado plenário da Assembleia Geral, ou se o Sudão do Sul vai ocupar o espaço do Vaticano ou da Autoridade Palestina, que têm assento na sala, mas não são Estados-membros.
Sudão, um país dividido
As grandes diferenças que dividem o Sudão são visíveis até do espaço, como mostra essa imagem de satélite da Nasa. Os Estados do Norte são uma área desértica, interrompida apenas pelo fértil vale do Nilo. O Sul do Sudão é coberto por vastas áreas verdes, pântanos e florestas tropicais.

Integrante do Grupo responsável pela pesquisa :João Martins da Silva

terça-feira, 12 de junho de 2012

A influência Africana Atual : o Kuduro

A influência Africana Atual : o Kuduro


Kuduro é um gênero musica e sobretudo um gênero de dança  surgida em Angola. Hoje em dia, está também largamente disseminado pelo Brasil ultimamente, já existindo até alguns grupos e bandas de kuduro próprios do Brasil, em especial nos subúrbios das cidades do Rio de Janeiro e de Salvador . É hoje influenciado por outros géneros como Sungura, Kizomba, Semba, Ragga e Rap. Nascido nos subúrbios de Malange nos anos 90, o Kuduro recentemente se tornou o ritmo preferido por DJs europeus. O blogue ‘Raízes e Antenas‘ traz uma perspectiva histórica do ritmo.

http://raizeseantenas.blogspot.com.br/


"A paz em Angola - depois de décadas de guerra (primeiro a guerra contra as tropas portuguesas, depois uma guerra fratricida igualmente sangrenta) - proporcionou o desenvolvimento de variadíssimas e riquíssimas formas musicais e a sua divulgação interna e externa. Não que muita música não se fizesse e gravasse antes - vejam-se as gravações contidas na caixa «Angola», já referida há alguns meses neste blog, ou na recente compilação «Os Reis do Semba», todas feitas durante os anos finais de dominação portuguesa - ou as inúmeras gravações de artistas de kizomba editadas ainda durante a guerra civil. Mas, nos últimos anos, outros géneros foram nascendo e crescendo com uma força imparável: a versão muito própria e angolana do hip-hop e também o kuduro e a tarrachinha."
Tarrachinha - A Música Mais Sexy do Mundo (e Outras Músicas de Angola) - Raízes e Antenas

Kuduro foi recentemente mostrado em um programa de TV brasileiro, a ‘Central da Periferia', onde a repórter Regina Casé sai em busca de movimentos culturais marginais na periferia de grandes cidades ao redor do mundo. A diretora Monica Almeida blogou sobre o que ela viu em Sambizanga, um bairro pobre de Luanda e também casa de ‘Os Lambas', o mais famoso grupo de Kuduro.

"Quando de forma irritante os kuduristas iniciaram a dar o show, eu detestava-os, mas o meu kota dizia-me: sinto que esta pode ser uma contestação a realidade que vivemos. e, bem ou mal, começa a sair do controlo daqueles que gostam de ouvir o que lhes agrada/culto de personalidade e o escape as frustrações saem dia a dia nas músicas porque as “gravadoras” já não estão sob o controlo dos “chefes” que só deixam desabrochar aqueles que adoram as suas personalidades. Sou contra o modo de vida, sou contra algumas letras, mas não vou ao extremo. muitas querem condenar o kuduro, mas dançam o rap com os disparates mais claros e chocantes que contêm as suas letras; por outro lado, o semba não é apropriado para contestações ou frustações, nem kilapanga, nem sungura; o rap que se faz em angola é na sua maioria amordaçado…o escape é o kuduro e como é espontaneo terá maior sucesso porque o ghetto se revê nela; querem ver a juventude dançar nos ghettos? mete kuduro!!!!"
Comentário de Prenda, em A Relação Entre as Gangs e o Kuduro - Angonotícias

"Este ritmo é típico de Angola. Em Luanda arrisquei uns passinhos, mas não estão neste video. É como diz o cantor: que africano que não dança? que angolano que não dança? e eu complemento: e que descendente de África não dança?"
Kuduro - Ieda de Oliveira





Ataques contra igrejas cristãs deixam 12 mortos na Nigéria

Ataques contra igrejas cristãs deixam 12 mortos na Nigéria

11 de junho de 2012 09h15 atualizado às 10h00

Pelo menos 12 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas após dois ataques da seita radical islâmica Boko Haram contra igrejas cristãs no norte da Nigéria, informou nesta segunda-feira o jornal local Punch.
Segundo a fonte, um dos atentados foi realizado ontem em uma Igreja na cidade de Jos, no centro da Nigéria. Por volta das 6h (horário de Brasília), um terrorista suicida detonou seu automóvel em frente ao templo, um fato que causou a morte de três pessoas e deixou outras 41 seriamente feridas.
Pouco depois do ataque, jovens e moradores da região iniciaram uma onda de represália que, segundo a imprensa local, resultou na morte de pelo menos mais 7 pessoas.
A igreja de EYN, na cidade de Bui, também foi atacada por homens armados, causando a morte de mais duas pessoas. O Governo da Nigéria, por sua vez, condenou radicalmente os dois ataques e os qualificaram como "outra ação covarde de pessoas que não têm nenhum respeito pela vida humana".
De acordo com a edição desta segunda-feira do jornal local Daily Truste, a seita islâmica Boko Haram assumiu a autoria dos ataques às duas igrejas. Segundo a fonte, o próprio porta-voz do grupo rebelde, Abul Qaqa, teroa entrado em contato com os jornalistas para assumir os ataques.
"Graças ao nosso criador, hoje (domingo) realizamos um ataque com sucesso em duas igrejas de Jos e Biu", disse Qaqa. "Vamos aumentar os ataques contra nossos inimigos. Esta é uma guerra entre nós e o Governo da Nigéria, e não há um recuo. Não vamos parar até conseguirmos um estado islâmico", acrescentou.
Desde o início de sua ação em 2009, o Boko Haram já matou mais de 1,2 mil pessoas, a maioria em ataques realizados no norte da Nigéria. Com cerca de 170 milhões de habitantes integrados em mais de 200 grupos tribais, a Nigéria, o país mais povoado da África, inúmeros conflitos por causa de suas profundas diferenças políticas, religiosas e territoriais.

em : http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5828586-EI17615,00-Ataques+contra+igrejas+cristas+deixam+mortos+na+Nigeria.html

ONU desconhece autores de ataque na Costa do Marfim

ONU desconhece autores de ataque na Costa do Marfim
11 de junho de 2012 19h57 atualizado às 20h40  


A ONU reconheceu nesta segunda-feira que ainda não sabe ao certo quem foram os autores do ataque contra os militares da missão do organismo na Costa do Marfim (Onuci), onde morreram sete soldados Capacetes Azuis e oito civis.
"Ainda não sabemos quem foram os agressores", admitiu à imprensa o subsecretário-geral para Operações de Paz da ONU, Hervé Ladsous, na saída de uma reunião a portas fechadas com o Conselho de Segurança focada no ataque cometido contra os militares do organismo internacional.
Ladsous disse que as Nações Unidas continuam investigando o caso, em que um grupo armado armou uma emboscada contra os membros da Onuci na sexta-feira passada. O ataque matou soldados da ONU nigerinos e oito civis perto da fronteira com a Libéria.
"Foi uma grande tragédia para a Onuci", acrescentou o chefe dos Capacetes Azuis. Ele disse que se irá a Abidjan na quinta-feira para participar de uma grande cerimônia em homenagem às vítimas do ataque, que já foi condenado na sexta-feira pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e pelo Conselho de Segurança da organização.

em : http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5830251-EI17615,00-ONU+desconhece+autores+de+ataque+na+Costa+do+Marfim.html

Massacre de rinocerontes cresce em ritmo sem precedentes

Massacre de rinocerontes cresce em ritmo sem precedentes

12 de junho de 2012 07h39 atualizado às 08h11

As mortes de rinocerontes prosseguem em um ritmo sem precedentes na África do Sul, onde 245 animais foram sacrificados desde o início do ano, informou o ministério do Meio Ambiente. Apenas no parque nacional Kruger, norte do país, 147 rinocerontes, 60% do total, foram vítimas da caça.
A África do Sul, que conta com 20 mil espécimes, abriga de 70% a 80% da população mundial de rinocerontes, que são alvo dos caçadores apesar do aumento das medidas de segurança: 448 animais foram mortos por caçadores em 2011, contra 333 em 2010, 122 em 2009, 83 em 2008 e apenas 13 em 2007.
O aumento da caça ilegal é explicado pelo êxito comercial dos chifres na Ásia, especialmente no Vietnã, onde são utilizados pela medicina tradicional. O preço no mercado negro se aproxima do ouro, a 50 mil euros o quilo

em : http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI5830736-EI17615,00-Massacre+de+rinocerontes+cresce+em+ritmo+sem+precedentes.html